Esquema de fraudes no INSS causa prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados

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Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas

Uma operação realizada nesta quarta-feira (23), a  Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), contra um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apontou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados.

De acordo com as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles.

Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

Seis servidores públicos foram afastados de suas funções, entre eles o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

O esquema consistia em descontar mensalidades de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização deles, alegando que eles se tomaram membros de associações. No entanto, as investigações revelam que as associações envolvidas não prestavam os serviços prometidos, como assistência jurídica e descontos em mensalidades de academia e planos de saúde.

A investigação, iniciada em 2023 pela CGU, encontrou indícios de crimes e acionou a PF em 2024.  Foram apreendidos carros de luxo, joias, obras de arte e dinheiro vivo em 13 estados e no Distrito Federal. Cinco pessoas foram presas e uma está foragida.

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